Nathália Schneider
Há um mês, no dia 2 de outubro, foi anunciado que o processo licitatório para a revitalização da Gare da Viação Férrea chegava à sua última etapa, com abertura de envelopes contendo as propostas financeiras para o serviço. Porém, 30 dias depois, o processo ainda se arrasta em meio à burocracia. Na ocasião, a empresa De Martini Associados Ltda., de Porto Alegre, apresentou o menor preço, R$ 5,5 milhões, vencendo a licitação para tocar a reforma.
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No entanto, conforme a prefeitura, duas empresas apresentaram recursos às propostas financeiras. A comissão avalia as contrarrazões apresentadas pela empresa Versalhes Incorporação e Construção Ltda., de São Leopoldo, e o prazo se encerra na próxima segunda-feira (6). Somente a partir deste dia é que devem ocorrer a homologação e a assinatura da Ordem de Serviço para o começo das obras.
Contra o tempo
Depois de idas e vindas, a licitação da Gare foi lançada em maio deste ano, sendo suspensa em junho e relançada em julho. Em agosto, cinco empresas estavam na disputa, e três permaneceram no páreo até o mês passado, quando a menor proposta foi apresentada. A empresa vencedora terá seis meses para concluir o serviço. Dessa forma, se na melhor das hipóteses a obra começar neste mês, a revitalização será finalizada em maio de 2024.
A reforma da Estação Férrea faz parte do projeto maior do Executivo: o Distrito Criativo Centro-Gare, e deverá ser uma das bandeiras de campanha do candidato governista, o atual vice-prefeito Rodrigo Decimo (União Brasil). No entanto, para que o futuro tucano possa inaugurar a obra e subir no palanque para discursar, a obra precisa ficar pronta até 6 de julho – três meses antes das eleições municipais. Depois desse prazo, candidatos não podem subir em palanque para inaugurações de obras públicas.
É correr contra o tempo para que nenhuma intercorrência impeça a revitalização da Gare dentro do previsto, tanto para comunidade quanto para os planos do governo.